O Rio Danúbio é o segundo rio mais longo da Europa, com quase 2.900 Km de extensão. Nasce na Floresta Negra (Alemanha) e vai desaguar no Mar Negro. Em Budapeste encontra-se a maior concentração de monumentos romanos das suas margens, facto reconhecido pela UNESCO em 1987. Um passeio por estas águas serve não só para apreciar a arquitectura da cidade, vista por um outro ângulo, mas também para ver de perto as famosas pontes que o atravessam e que são, todas elas, grandes obras de engenharia.



Os bilhetes para os barcos vendem-se nas margens do rio e os preços vão dos mais baratos aos mais caros, consoante pretenda um passeio simples ou um mais requintado, com jantar e espectáculo. Tem também a possibilidade de alugar um barco privado. Quando fizemos esta visita até calhou bem porque estava calor e aquele ar fresco do rio foi muito agradável.

Começamos o nosso passeio junto à Ponte Margarida que liga com a ilha que tem o mesmo nome e que é o pulmão verde da cidade. Os seus habitantes gostam de passar aqui algum do seu tempo livre.


Na ilha existe um Jardim Japonês, dois hotéis de luxo e um complexo de piscinas, para além das áreas desportivas. O seu nome vem do facto de a Princesa Margit, filha do Rei Béla IV da Húngria, ter passado grande parte da sua vida num convento que ali existia no século XIII.

Continuando, aparece a emblemática Ponte das Correntes, frequentemente identificada como a imagem da cidade e que foi inaugurada em Novembro de 1849. À data da sua construção, foi vista como uma das Maravilhas do Mundo.

Mais à frente surge a Ponte Elisabeth, construída para homenagear a Rainha Isabel da Áustria que era muito estimada por aqui e que foi assassinada em 1898. Quase no fim da Segunda Guerra Mundial, a ponte foi destruída. Em 1964 foi inaugurada uma nova ponte no local mas que tem estado recheada de controvérsias porque termina numa curva perigosa, do lado de Buda, onde já aconteceram alguns acidentes mortais apesar do limite de velocidade imposto.

A Ponte da Liberdade foi construída entre 1894 e 1896. O último rebite prateado foi colocado pelo Imperador Franz Joseph, que a inaugurou. Esta ponte também foi vítima de estragos durante a Segunda Guerra Mundial mas foi restaurada e voltou a funcionar em Agosto de 1946.

Os pilares mais altos estão decorados com estátuas de bronze de Turul, uma espécie de falcão muito importante na mitologia húngara. Este símbolo é também usado nos casacos do Exército e nos edifícios do Estado.

Por último e mais ao sul da cidade, observamos a Ponte Pétofi cuja construção foi concluída em 1952. Sándor Pétofi foi um grande poeta e revolucionário húngaro que Budapeste quis, desta forma, homenagear.

Este é um passeio que não deve deixar de fazer, nesta cidade com tantos encantos para partilhar. Venha até cá.
♥ Boa viagem ♥