Nápoles é a capital da região da Campânia e a terceira cidade mais populosa de Itália. A sua fundação remonta ao ano 470 a.C. sendo, assim, uma das cidades mais antigas da Europa. A sua proximidade com o Vesúvio, as ruínas de Pompeia e as belas ilhas de Capri, Ischia e Procida fazem com que esteja sempre apinhada de turistas.
Se estiver apenas de passagem para algum destes lugares, e não tiver tempo para mais, dispense algum tempo para fazer uma visita ao centro histórico desta cidade que é Património Mundial da UNESCO desde 1995.

Na baía, o porto de Nápoles estende-se, por vários quilómetros, do centro para a parte oriental da cidade e é um dos portos da Europa com mais movimento de passageiros.

Além da grande quantidade de navios de cruzeiro que recebe, é daqui que saem os ferry e catamarans com destino a diversos países do Mediterrâneo e ilhas italianas, entre as quais, a ilha de Capri.

Saindo do porto, em direção a Oriente, chegamos à Praça do Município e seguimos pela Via Vittorio Emanuele III onde encontramos a entrada principal do Castelo Novo cuja construção foi iniciada em 1279. Serviu de residência real e também de fortaleza, devido à sua localização estratégica.

Logo ao lado, ergue-se o Palácio Real de Nápoles, destacando-se o seu portão ladeado por dois cavalos de bronze.

Seguindo pela Via San Carlo, não ficamos indiferentes à fachada da Galeria Umberto I. Vale a pena entrar, por uns momentos, para apreciar o seu interior que faz lembrar a Galeria Vittorio Emanuele II em Milão.


Em frente fica o Teatro Real de S. Carlo mandado construir pelo rei Carlos III de Bourbon em 1737.

Daqui, seguimos pela Praça Trieste e Trento sempre animada com as suas esplanadas. Se gosta de café, aproveite e entre no lendário Café Gambrinus. Aqui pode beber uma verdadeira “italiana” e não é mais caro por isso.


Seguimos, então, para a Praça do Plebiscito a maior praça de Nápoles. O destaque vai para a Basílica de San Francesco di Paola inspirada no Panteão de Roma e cuja colunata faz lembrar a Basílica de São Pedro, no Vaticano. Em frente, duas estátuas equestres: a de Carlos III de Bourbon, o fundador da dinastia dos Bourbon em Nápoles e a de seu filho, Fernando IV. Do lado oposto, situa-se a entrada principal do Palácio Real de Nápoles e dos lados podemos ver o Palácio da Prefeitura e o Palácio Salerno, hoje usado para fins militares.

De regresso ao porto, ainda pode apreciar a imponência do Castelo Novo visto de outro lado.

Se for viajar de barco, quando estiver no convés, olhe para cima. No alto de uma colina verá o Castelo de Sant’Elmo datado do ano de 1329. Começou por ser uma fortaleza e depois passou a prisão. Hoje, é sede de serviços públicos, exposições e eventos culturais. Quem o visita tem uma fantástica vista, em 360º, sobre a cidade de Nápoles.

Partindo do porto, todo este percurso tem menos de 2 Km e não precisa de mais de 1 hora para ser feito por pessoas com mobilidade normal. É uma excelente forma de aproveitar o tempo se estiver à espera de embarcar ou mesmo numa escapadinha entre comboios. Pelo caminho não deixe de espreitar para as ruelas que vão aparecendo. Um cheirinho da essência de Nápoles.

♥ Boa viagem ♥
Guia prático
♦ Quando ir
O outono e inverno são os meses mais chuvosos com temperaturas que podem ir aos 14º. A melhor altura para visitar a cidade é na primavera e no verão. Os termómetros podem chegar aos 30º e, para quem vai navegar, o mar está mais calmo.
♦ Como ir
Várias companhias aéreas fazem a ligação de Lisboa para Roma. Depois siga para a estação de comboios Roma Termini e escolha entre o Frecciarossa e o Intercity que demoram respetivamente 70 e 120 minutos a chegar à Estação Central de Nápoles.
♦ O que vestir
No verão, roupa e calçado frescos e confortáveis. No inverno, os habituais agasalhos e proteção para a chuva.
♦ Alojamento
Para quem vai ficar mais tempo, a cidade tem uma grande variedade de alojamentos com preços para todas as bolsas.
♦ Informações importantes
Visite o nosso Guia de Viagem para a Itália onde encontrará indicações úteis sobre a entrada e permanência no país.
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